sexta-feira, dezembro 21, 2007

Jantares de Natal


Já o ano passado debatida a questão por ter ficado chocada com a humilhação que passei por não saber quem era o Tony Carreira, este ano põe-se no mesmo tema outra dúvida: é a dos jantares de Natal que falo e as trocas de prendas, como sub tema intrigante.

Porque é que metade das pessoas que vão ao Natal do trabalho andam a esforçar-se para que as prendas simbólicas sejam divertidas e incitem a gargalhada, e outros tentam arruinar o jantar com a bela da caixa do bombom: aquilo não pretende ser divertido? Não é que não esboce sorrisos quando como bombons, mas penso que se impunha um esforço diferente. Sei que não devia sentir porque foi de coração que se ofereceu isso mas a verdade é que o bombom defrauda a pessoa que procurou a tanga mais arrojada e esperou que ela calhasse ao colega gordinho careca, ou aquela outra que se deu ao trabalho de fazer um cartão para colocar em volta de um rolo de papel higiénico que por acaso me calhou e que dizia “Nunca se sabe como podem acabar os jantares de Natal… Bom proveito! (Desculpa o orçamento era curto!)

...e defrauda-me a mim que por me chamarem treza alface me dei ao trabalho de ir embrulhar uma alface como se fosse um ramo de flores com uma fita de Natal e que tive a sorte de calhar à patroa para poder ser gozada pelo menos até à Páscoa com a frase: Epá, tens coragem para tudo até para oferecer alfaces à patroa. Quando isto nem sequer é legítimo porque só forjamos um resultado da troca, supostamente, aleatória e nem sequer foi esse!

Além do mais quem se priva de oferecer estas prendas originais, também se priva de momentos agradabilíssimos como foram os da busca da prenda. Quando cheguei ao lugar do Sr. Francisco, Lugar sem nome porque é a mercearia dessa grande aldeia que é o centro comercial do Carmo e nem precisa de ter nome porque todos sabemos quem é o Sr. Francisco, e expliquei a que vinha, a alegria que invadiu a senhora por estar a participar no esquema tramado para os meus colegas de trabalho foi mesmo uma coisa bonita de se ver. É que fique indecisa entre oferecer um molho de brócolos ou uma alface para fazer juz ao nome e pedi conselho. Naquele momento a senhora deixou de estar num na mercearia, o seu imaginário remeteu-a a mais bela florista que poderia ser e mostrava-me os legumes que poderia fazer melhor figura e incentivou-me a levar a alface porque dava um bonito ramo! Foi lindo aquele momento… olhe para isto, fresquinha, com esta folhagem faz um ramo e peras! E tinha razão, fez sim senhor!

quarta-feira, dezembro 19, 2007

O Sorriso

Depois de ver este documentário surgiu a ideia de fazer o trabalho de Sociologia sobre o sorriso. Obrigado Pedro por ter oferecido este vídeo.


E quando o momento finalmente chegou, eu não tinha ideia do que poderia acontecer, a câmara a gravar, as perguntas estão prontas, Dalai Lama olhou para mim, voltou-se e sorriu. Comecei!

Tenho viajado à volta do mundo por muitos muitos anos, acerca de 20 anos, e tenho explorado culturas, sociedades e pessoas. Tenho tido muita sorte nestes últimos dez anos porque me foi pedido que fizesse documentários sobre diferentes países. Vou lá, vivo lá e exploro-os de maneira a percebe-los realmente.

Eu disse a sua Santidade que em todos os sítios do mundo onde eu já estive, incluindo na índia, reparei sempre que as pessoas mais felizes que eu conheci eram as mais pobres. Podemos ir aos piores sítios de Calcutá ou Bombaim e ver mais sorrisos nas caras das pessoas que veríamos entre os ricos e privilegiados. Há uma história antiga que conta que perguntaram a um Padre se ele preferiria consolar os ricos ou os pobres. Ele respondeu que preferiria consolar os ricos, porque os ricos sabem que ter mais dinheiro não resolve os seus problemas. Ao que parece, se tiveres muito pouco na vida, tens muito pouco com o que te preocupar, por outro lado se tiveres muito, pode ser que tenhas muito a perder. Pagava para ver o mesmo tipo de sorrisos nas caras dos mais famosos e ricos da Índia que posso ver nos rostos dos seus camponeses, do seu povo.

Então, porque é que, ao que parece, a Índia é um país muito mais rico a determinado nível do que a América (EUA)?

Demasiada ganância, desejo ilimitado. Isso também como fonte de problemas, fonte de sofrimento.

Individualismo também. Se mantiveres sempre o sentimento ‘mais, mais, mais’ até ao seu último dia, essa pessoa nunca estará satisfeita, quer sempre ‘mais, mais, mais’. Então, mentalmente, essa é uma pessoa muito pobre. Tem sempre fome, está sempre com fome de algo. Então, alguém que seja de uma família pobre, mas que diariamente tem as suas necessidades básicas saciadas, permanece feliz. Isso significa o que eu penso, que mentalmente... [é] realmente rico.

Também penso que a satisfação é também muito importante. [Satisfação: usada aqui num sentido Budista de satisfação como libertação de ansiedade, libertação do desejo ou de necessidade, libertação do ‘querer’]

É verdade que as pessoas na Índia e no Tibete parecem contentes, satisfeitas, mesmo que tivessem vidas ou realizassem trabalhos que nenhum americano normal considerasse fazer. Mas ainda mais do isso, a vida é verdadeiramente difícil nestes países, mas o crime, os abusos, assassinatos são extremamente baixos comparados com os países ocidentais. A Índia ou o Tibete não têm prisões superlotadas com criminosos violentos. As pessoas no Ocidente parecem tão apressadas e zangadas, ao passo que as pessoas destas regiões parecem ter paciência infinita.

Serão eles mais resignados, aceitando o seu destino, ou é a resposta bem mais complexa que essa?


sexta-feira, dezembro 14, 2007

Estudiante! Un dia...de Bellas artes, ahora...

... trabajo social :)

'Estudiante'
Ilustração de Gustavo Aimar

Este blog é pessoal, nunca pretendeu valer que uma opinião dada aqui seria bem pensada, ou útil, ou mais válida que outra qualquer. Desde o seu primeiro dia que se desvinculou dessas preocupações. Por isso, mais uma vez me proponho falar de mim, (sei que não faz muito sentido, porque é um blog para mim mas convenhamos que quanto mais diálogo interior maior o crescimento pessoal!).

Ontem tive uma experiência muito positiva. Falando com um rapaz na biblioteca do Politécnico resgatei num minuto as experiências maravilhosas que tive no meu percurso em Belas Artes e por isso me apeteceu falar aqui…

Hoje são todas experiências maravilhosas mesmo as que me arrancaram do fundo do peito as mais amargas lágrimas. São hoje recordações óptimas, mesmo os murros no estômago que os professores amargos nos faziam questão de dar, todos as pegadas nas costas que nos ficavam das humilhações constantes em que nos faziam sentir tapetes rastejantes onde sacudiam as botas velhas, carregadas de intelectualidade obsoleta e sem qualquer cuidado humano.

São boas, porque me levaram ao que sou hoje, porque me trouxeram a Beja, porque depois de me atirar para o fundo me trouxeram ao optimismo e à esperança de que a arte não é assim. Trouxeram-me a este curso que adoro, cheia de muito mais vontade do que aquela com que fui… e se é verdade que linguisticamente não deveria tê-lo dito assim, ainda é mais verdade que o meu português é pouco para falar de sentimentos tão bons como este.

Falávamos ontem e eu pensava no percurso até aqui, e o que me motiva a estar hoje no curso em que estou, e na vontade que tenho de um dia passar na arte a alegria que dela retiro, passar a paz que ela me dá, passar a cura que ela me trouxe. Quero resgatar essa arte, a arte com capacidade transmutadora num olhar apenas, e possibilidades gigantescas num trabalho mais continuo, numa observação mais duradoura. Esse sentimento pela arte que perdi quando ela começou a ser uma obrigação de ser melhor, de ter uma carreira, de mostrar que podia fazer mais e melhor, de demonstrar que podia ganhar muito dinheiro e trabalhar com grandes escultores. Não quero mostrar nada, quero vive-la simples, como ela é.

Quem não lhe responde na língua em que nos fala raramente a entende e grita-lhe barbaridades… mas a arte é simples, se for vivida com a naturalidade de uma manhã em casa com torrada e chuva lá fora. Quero ser apenas, criar sempre que apeteça, quero que apeteça ainda mais para poder dar ao meu tempo cada vez mais desses momentos como os que tive ontem falando contigo… Obrigado, por relembrar-me que esta escolha cansada de fazer este curso me faz imensamente feliz!

domingo, dezembro 09, 2007

Vintage Girl


Fui até hoje aquela aluna que nunca cabulou porque não é correcto, que expõe as suas dúvidas quando não sabe, que devolve dinheiro se o vir cair de uma carteira, que denuncia os carteiristas mesmo que seja um grupo de marroquinos capaz de dar uma grande sova. Sou aquela pessoa que respeitou sempre as namoradas dos amigos mesmo que nem as conhecesse ou mesmo quando os próprios amigos não as queriam respeitar. Sou aquela menina que ainda acredita que em Beja ainda há futuro, que não vale a pena entregar-se seja aquilo que for, sou aquele tipo de menina que quer estar sossegada no seu canto e que poucas foram as vezes que na sua adolescência tentou seduzir alguém, que me mantive discreta e fiel à crença que sem amor não há mais do que a amizade possível e que é o único que posso dar. Sou aquele tipo de pessoa que as minhas colegas de trabalho acham que já não existem e que é um pouco antiguinha. Sou aquele tipo de pessoa que não rouba clipes do trabalho e que paga um bilhete mesmo que seja por duas paragens de metro.

Sou assim. É o que é, é como sou, não é bom, não é mau, é o que é. Nos últimos dias, circunstâncias várias (porque não foi apenas uma e porque as aprendizagens do mesmo tipo agrupam-se nas nossas vidas para que não as possamos ignorar e assim assimilar melhor!) fizeram-me pensar se valerá a pena ser assim! Para mim vale a pena, claro que sim! Só o facto de ser como sou me faz tremendamente feliz, a questão é o incómodo que isto tem trazido ao meu redor! É de tal maneira estranho que todos me tomam por aquilo que são! Se é uma mulher e ela teria sido capaz de me trair, acho que eu traio mas que finjo que não o faço! Se é um homem que pensa que poderia ser capaz de roubar, olha para mim e não confia porque acha que finjo apenas que sou assim!


Se é certo que todos nos projectamos e que também eu projecto nos outros aquilo que sou, a verdade é que projecto sempre uma certa confiança em relação aos meus próprios valores. Penso logo à partida que o outro me quer ver, a mim, como sou, conservadora, respeitadora, mas, de novo a questão do outro. É mais fácil ser O Outro o culpado e ser maldoso, do que a maldade estar na minha mente, poupando constrangimentos. Não há culpas, há responsabilidades e posso ser responsável por não ser sempre o mais clara que posso ser, essa responsabilidade é minha. Sou transparente, quando gosto digo, mesmo que isso não seja sequer do agrado de quem gostaria de saber o contrário, quando não quero não uso subterfúgios. Meninas, não quero os vossos namorados, não quero os vossos interesses, nem os meus eu persigo!

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Porque hoje foi um dia mais escuro...


símbolo da vigilância, da meditação e da capacidade de enxergar nas trevas


quinta-feira, dezembro 06, 2007

Um dia sem café e muito nevoeiro

O dia que começa com dor de cabeça e com um shot de Aspegic não alvitra ser um bom dia, já falta o café, temos de sair, não se vê quase nada do nevoeiro que invade a cidade, mas como a vida é linda vale a pena sair de casa sorrindo. Vou ouvir algumas pessoas falar sobre os media e as crianças, o dia promete e pensar positivo nunca fez mal a ninguém.

Imagem do VisualBlog 3191

Foi realmente interessante o que ouvi depois, mas ao mesmo tempo não deixa de ser triste perceber o quão desinteressadas andam as pessoas. Os órgãos de comunicação desresponsabilizam-se e dizem que são os pais e educadores que devem educar e restringir os acessos aos média para as suas crianças, os pais quando chega a altura de se documentarem para saber o que há a fazer não aparecem. A polícia de segurança pública falou antes da palestra a que assisti, tentou fazer uma acção numa escola, para pais, nem um assistiu!

O dia segue e ficam ideias no ar, quase toda a manhã penso que não é possível que as crianças não gostem mais de ouvir contos, de ver ilustrações, ir passar tardes na mata e aprender a andar de bicicleta, gastar lápis de cera até não haver mais, desenhar no chão da sala enquanto perguntamos todos os porquês que conseguimos. Custa-me muito pensar em como se poderá adaptar um filho nosso (seja quem for o outro, mas um filho nunca é só meu!) a um conjunto de crianças com os polegares desenvolvidos por causa da Palystation! Preciso de acreditar que as crianças ainda gostam de andar descalças na relva e de jogar à bola… Acredito, Sorrio! Saio da escola mas tenho que levar um livro a minha mãe, com uma aula cheia de crianças que adoramos, temos mesmo que não esquecer que é sempre preciso acreditar, e que qualquer começo é um começo e vale sempre a pena começar.

Um dos intervenientes, meu professor de Direito, falava na questão (uma das que mais me assusta), falta de cidadania activa (não é que não me assuste que o Diário do Alentejo se defina como Jornal independente que tem hiper sensibilidade a que a maiorias das câmaras são comunas).

Falo algumas vezes disto aqui, e entristece-me a facilidade com que cada um atribui ao outro o que quer que seja, a culpa, se for caso de culpar, a responsabilidade se for caso de fazer ou de actuar. Tudo reside no outro e quase nada em cada um, tudo poderia ser diferente, mas como posso contribuir muito pouco é melhor nem fazer nada. As vidas correm mal, dão sinais de que algo está mal, mas mesmo assim, o outro tem culpa o outro fez mal, o outro poderia ter feito e não fez, aquilo que eu raramente faço e nem vou fazer porque sozinho não sou ninguém! Ainda bem que cada folha não desiste de ser verde, porque se cada folha de árvore fosse como um homem, a maior parte das árvores seriam transparentes. Atribuindo ao outro aquilo que temos de ser, raros são os que vão ter a coragem de ser por todos aquilo que só podem ser por si!

Afinal no outro não mora mais que um outro eu :)


quarta-feira, dezembro 05, 2007

Para quem gosta de Ilustração!

Adoro ilustração e apesar de ter um fascínio maior pela ilustração infantil e em especial sul americana, devo confessar que a Ilustração Portuguesa do início do século XX também não estava mal. É bem certo que não batia a bota com a perdigota, num mesmo anuncio a uma Pasta Medicinal que mata micróbios e que combate as gengivas descarnadas aparece sorrridente atípica mulher portuguesa, linda, com a sua pele muito branca e cabelos louros, como é hábito em nós, nórdicos! Mas também é certo que apelava ao sorriso e ao que é nosso!


Este é um site que promove a Ilustração mais antiga portuguesa e que se atreve a dizer com orgulho que tem fotos da antiga revista Fungagá da Bicharada, nome que fala por si (seria uma espécie de Caras da altura... ora ai esta a fungagá...)



Já agora, o sorriso mais bonito de Portugal é o nosso, vá lá, não custa nada, sorria! :)

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Nulidade e Anulabilidade (esboço)

Materiais para a pesquisa






Posto isto o que é Anulabilidade e Nulidade? Ao fazermos um negócio jurídico um contrato não deveríamos estar salvaguardados, ou teremos mesmo que por a hipótese de só estar havendo estas duas opções?


Direito, palavra direito, em que ajuda o Homem o Direito, a ser Direito, Moralmente Justo ?




Direito, cumpre o carácter do idioma que nos explica (uns contra os outros!)...





domingo, dezembro 02, 2007

Sábado à noite!


Sem muita originalidade é certo, mas urge pensar na felicidade! Saí à noite e não consigo deixar de pensar no quão triste e desorientadas as pessoas andam. Sei também que será essa a sua escolha diária e que devo respeitar… mas não deixa de ser agridoce a experiencia de sair a noite que em mim apenas se repete de 3 em 3 meses, se tanto!

Sou muito observadora, observo os sorrisos que se desfazem assim que ninguém está a olhar, a tristeza por trás do álcool e a falta de assunto brutal que leva todos a comentar todos, ou a ter conversas inteligentes apenas como forma de engate desesperado.

Muitas mulheres querem encontrar ali as suas histórias de amor para uma vida, mas os homens querem ali a queca de uma noite. Elas pensam… e se for este? Não posso arriscar… e dão tudo, dão tudo na aposta, dão tudo descontraidamente, para sofrer depois… porque uma entrega desesperada tem também os momentos que se sucedem, momentos angustiados atrás do telemóvel pensando se ele vai dizer alguma coisa ou não.

O medo de estar sozinha e estar a ser rejeitada, passa a desespero, no fim-de-semana seguinte tem que se provar que se é capaz de estar acompanhada. E uma mulher, quando quer, volta sempre acompanhada.

Os homens bebem, bebem e ali estão, olhando o gado, escolhendo a presa, passa uma, giram a cabeça, tentam meter a mão, inclinam-se para tentar sentir com as calças a mulher que lhe passa a frente.

Gosto de sair de vez em quando, gosto de falar com os amigos estar com eles, não gosto do que vejo na noite, porque me faz pensar em que a busca está no complicado, num processo infinito que nunca está ao alcance. Acredito que a felicidade é simples e está nas nossas mãos e não nas outras.

Sou o ser estranho para este mundo, não bebo, não fumo, sou solteira. Dizem-me ‘Diverte-te mulher, bebe lá, fuma lá, procura alguém, diverte-te!’ Tenho um sorriso na cara, estou feliz, vivo a minha vida a calma que me diverte, provo a cada dia o seu sabor e bebo a cor do Outono se é Outono, do verão se é verão, adoro cada dia porque ele me traz sempre algo com que eu ganho, vivo uma semana que não é só quinta e sábado, e vivo um dia que tem dia e noite, e noite com estrelas lua e sem fumo nos olhos, sem dor nos pés, sem apalpões. Porque me sugerem uma coisa que não me parece que nem a vocês agrade?

Gosto de sair, e diverti-me realmente, nessa busca desesperada de uma felicidade que vive fora, que depende somente da correspondência do outro não encontrei. A minha felicidade é simples e vive dentro, mas isso é demasiado simples para se poder acreditar!

Fotos by O5car


quarta-feira, novembro 28, 2007

How to of the day

Há alguns How To.. que eu gosto particularmente, mas este não podia deixar de registar, pelo caracter de utilidade que lhe é eminente.

Favorito de 3 opções, as outras duas eram How to Make a Duct Tape Mini Skirt e How to Deal wuth a Bad Kisser

How to Draw a Monkey

There's something about a silly monkey that brings a smile to your face. With these helpful instructions, you can draw a happy little monkey anytime and anywhere.



1. Imagine two circles sitting on top of an oval. If you cannot imagine this arrangement, lightly sketch these shapes with an erasable pencil and remove them after the next step.
2. Trace around the outside of this shape. You should have an oval with two lumps on top. Notice that there are three inward points, one at the top, one at the left and one at the right. If you chose to sketch the two circles and oval, erase any unnecessary lines now.
3. Draw a larger circular shape that will closely circumscribe your previous drawing. This is the monkey's face.
4. Draw two circle shapes, one attached to each side of the face. These are the monkey's ears.
5. Draw a small oval in the center of the face. This is the monkey's nose.
6. Draw two small vertical lines slightly above the nose. Notice that they look like the numeral "11". These are the monkey's eyes.

7. Draw a mouth in the appropriate space. Experiment with different types of mouths. A short upward curve makes a good smile. Alternatively, try a small circle or broad line with creases on each end. Place the mouth higher or lower for different effects.
8. Finish the monkey by coloring. Add other interesting details to personalize your monkey.


sábado, novembro 17, 2007

Porque hoje é Sábado ...


Bem sei que o titulo não é meu, mas ... o post, consegui fazê-lo mesmo porque hoje é sábado e queria fazer um post dedicado a todas as pessoas da Companhia de Teatro a que pertenço e que já aqui anunciei em Junho. Meninos e meninas, a todos obrigado por deixar-me entrar no sonho!António B, este post e para ti, claro ;)! Obrigada pelo incentivo!
Ao meu pai, único leitor do blog... A capricho tem site e está muito cuidado, visita.


Este trabalho também foi apresentado na Exposição Individual de Maio 07

Pois... e já agora que aqui estou publicito, publicito a imagem da capricho bem como o evento que se declara e propaganda. Falamos de danças de Salão.




sábado, novembro 03, 2007

XV Galeria Aberta

Para quem quiser ver... até 20 de Dezembro de 07


Museu Jorge Vieira
Galeria dos Escudeiros
Casa da Cultura








quarta-feira, outubro 31, 2007

A Última Ceia

A Última Ceia para quem a quer ver até ao seu mais pequeno detalhe, garanto que se pode ver o grão da textura da parede.

Aqui

segunda-feira, outubro 29, 2007

Beja, cidade em movimento


Sem muito tempo para ser In porque ando a tentar ser útil e já farta do meu próprio trocadilho com o nome do blog, desculpo-me pela longa ausência, tenho incumprido a promessa de postar coisas do atelier onde participei, mas a verdade é que não tem havido tempo para tudo e Beja, quando quer, pode chegar a ser uma cidade absorvente. Cidade cada vez mais complicada hoje mostra-me o exemplo real das suas repercussões na vida dos seus habitantes.

Hoje tive uma aula de substituição e o professor chegou um pouco em cima da hora, desculpou-se e disse que apanhou transito, olhamos um para um outro incrédulos de certeza que lhe terá passado pela cabeça o mesmo do que a mim, nunca pensamos dizer/ouvir isto sobre a cidade, e ambos termos a certeza de que pode perfeitamente ser verdade. Este é um facto que para uma pessoa de Lisboa pode ser difícil de entender, e difícil de entender por várias razões, à partida óbvias (para eles) mas se calhar nem tanto assim.

do Cast. apañar

v. tr.,

colher;

levantar do chão; tomar; agarrar; apoderar-se de;

… neste sentido uma 1ª razão poderá ser obvia e a 2º e mais importante é a incontornável reputação de cidade tranquila e pacata que a cidade adquiriu ao longo dos anos. Nada se passa em Beja e os carros podem parar para as suas condutoras irem buscar os vestidos às lojas, voltar e por o carro a conduzir, ou ver montras do carro, cumprimentar as pessoas à janela e fazer conversa de elevador de dentro do carro a quem passa na rua. Estas são coisas que têm que abandonar, como hábito comum, a vida dos seus habitantes, que têm de comprometer-se faze-lo apenas ao Domingo, dia em que a cidade teima em não abandonar a fama que tem e não se passa nada. Outro motivo que pode soar estranho aos que estão longe da cidade é… de onde vêm os carros se Beja é suficientemente pequena para todos se conhecerem?! Pois é, Beja não é assim tão pequeno e há cada vez mais estudantes na cidade. Estudantes esses que este Domingo se propuseram eles mesmos arruinar a reputação da cidade cantarolando em plenas Portas de Mértola antes de todas as senhoras de respeito irem à missa. Vida estudantil de espírito desenfreado e solto que traz a cidade muito mais do que alguma vez o Bejense imaginou. Li isto no Viagra e Prozac, e neste contexto vale a pena frisar que a nossa pacata cidade já se prestou às mesmas possibilidades vistas aqui, no nosso mesmíssimo Karas podemos ver cenas destas, o difícil foi fotografar. Beja já é capaz de muito.

Já agora… visitem, vale a pena, um blog que se apresenta, quase como este, sem grandes presunções, Viagra e Prozac declara-se tonto e mal frequentado, a grande diferença será que as reflexões poderão ser úteis a quem não seja sério… as minhas são mesmo in-uteis em todos os casos.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Vamos a comprar...

Atelier de Escrita Erótica





Hoje ainda não consigo falar sobre ele, digo apenas as frases que nos ficaram daí, e nem sequer foram apenas estas, foram mais. Estas são as que escolhemos para embalar o grupo no canto das suas doces vozes e embalos, antes de mergulhar.

Obrigado a todos






quarta-feira, setembro 26, 2007

Início das aulas



Como é hábito já há muito tempo, nesta altura do ano, sucedem-se os famosos rituais de inclusão pela humilhação e abuso de um poder... bom ...

Estas recém chegadas a Beja, rebolam-se em cima umas das outras a gritar: "Sou um croquete!" Quando me conseguírem explicar a utilidade disto, poderei eventualmente entender as praxes. Normalmente o primeiro argumento para me tentar explicar o sentido é:

"São jogos giros que fazemos para as integrar!"

Ponto 1: Se são tão giros porque não vejo nenhuma veterana a rebolar e a gritar que é croquete?

Ponto 2: Nunca tive problemas de socialização, guardo amigos de todas as escolas onde andei, sou valorizada e querida por eles como qualquer pessoa pode ser pelos seus amigos e nunca precisei de me rebolar em cima deles a dizer que era croquete, a mando de pessoas que não conheço!

Desculpem os trajes negros... mas parece-me a mim que se fosse para fazer bem andavam de branco não é?! ;) (brincadeira!)

segunda-feira, setembro 24, 2007

domingo, setembro 16, 2007

Desafio lançado pelo Bom Gigante

A 5ª frase completa da pag 161 do livro q tinha mais próximo é:

"Porque tu não és medo, tu és amor."
Conversas com Deus, Neale Walsch

Acabo de chegar da Conferência pública, dedicou a sua tarde, Sua Santidade Dalai Lama, a falar-nos de compaixão e amor. Leio os mails e está o desafio lançado, a curiosidade não me deixou esperar e agarrei o primeiro livro... que não é o que estou a ler (li em 2003), não é o meu favorito, nem a frase é a que eu teria pensado que gostava que fosse... mas a coincidência pareceu-me maravilhosa! :)

Não sei a quem hei-de passar o desafio ... já decido ... ;)

quinta-feira, setembro 06, 2007

Vidigueira...

Foi assim...
...não foi só assim, mas já é uma espreitadela... sobre o meu Sonho... :) Obrigado a todos


sábado, setembro 01, 2007

Sua Santidade visita Portugal

Quem quiser ver este sorriso... tem agora a sua oportunidade :) até pensaram em pessoas como eu e disponibilizaram bilhetes a 10 €.

Sua Santidade DalaiLama vem a Portugal este mês e não quis deixar de o mencionar aqui. Já tenho bilhete para a conferência dia 16, e qualquer pessoa pode comprar o seu pela Internet. Mas quem tiver oportunidade poderá ir ouvir os seus ensinamentos durante os 3 dias anteriores. Toda a informação está disponível num site muito completo que responde também a dúvidas mais frequentes que se poderão relacionar com o evento. Aqui deixo o Link feito pela organização do evento DalaiLama em Lisboa 2007.


domingo, agosto 12, 2007

Yin - Yang

Ontem assisti a uma cena de namorados que por si só me fez rir bastante e pensar bem no meu papel como mulher, mas hoje, lendo o blog Vida de casado foi quase inevitável não tornar isto num pensamento mais profundo e impossível de não registar.

A cena foi a porta da discoteca aqui em Beja.
Sai uma rapariga com um ar bastante zangado, passados alguns segundos segue-se o rapaz, com ar sorridente, queria controlar-se mas não podia, por isso talvez lhe tenha dado esse tempo, não sei. Respirou fundo e depois soltou… ‘mas não era nesse sentido, eu não te queria ofender’ …

Foi uma cena de namorados como outra qualquer mas, sem dúvida, que me chamou a atenção para o papel dramático, roçando o ridículo, que uma mulher pode chegar a fazer por não controlar a sua sensibilidade (ou TPM, ás vezes a culpa não é sempre nossa). Foi engraçado perceber que aquela questão de nos vermos no outro pode trazer revelações bastante promissoras num sentido de ascensão no percurso de evolução pessoal (ascensão se considerarmos no topo o ser a melhor pessoa que podermos ser).

A outra revelação importante no meu crescimento pessoal foi a frase lida no Vida de Casado, onde ele nos descreve de um modo que eu nunca nos tinha perspectivado, porque obviamente, tenho uma visão demasiado feminina de mim mesma.

“Afinal temos que nos lembrar que as mulheres, ao contrário de nós homens, tem um defeito genético qualquer que faz com que, quando estão a ver televisão, continuem a pensar.”

É impressionante o humor com que este senhor fala, ao mesmo tempo, de aceitação, da nossa complexidade feminina e da facilidade com que o homem se consegue abstrair de demasiadas coisas, mas que nem por isso tem menos sensibilidade. Descreve-se como “Sempre disponível para fazer tudo o que for necessário, para que elas sejam felizes, e sempre com um sorriso nos lábios.” mostrando a toda a população que sofra de demasiado Yin nas suas atitudes e pensamentos, que o homem, nem sempre é tão alheado da realidade como possamos pensar, mas que para isso temos de dominar os nossos génios e dar-nos a oportunidade de observar isso, basta parar e observar.

(se calhar temos que parar e não pensar por alguns minutos, mas se for para perceber que eles estão a fazer tudo o que lhes é possível para agradar, se calhar o esforço, merece a pena :) )

sábado, agosto 11, 2007

Cada coisa é o que é

Vinda de férias, tive alguns problemas no computador, por isso se foram estendendo os tempos sem postar mas há várias questões in_úteis em que ponderei durante as férias e gostaria de partilhar, tirem delas, o mais in ou o mais útil consoante vos apeteça.

Uma das questões com que mais me deparei estas férias, é a vontade gritante que as pessoas têm de se abrir para a sua espiritualidade. Entendo por viver a espiritualidade, a vida que se proponha a adquirir uma consciência mais plena. A minha grande mestre Nalanie Chellaram, recorda-me bastantes vezes… "As the mind, so the man", provérbio este que se for interiorizado e consciencializado pode levar a uma mudança interior profunda a que chamo, viver a espiritualidade, abrir-se a uma parte de si que não seja perturbada e confusa, entender o universo como uma coisa de regras simples, constantemente exemplificadas na Natureza.

Visitei a Fnac e vi que este é o tema do ano, sem qualquer dúvida. Há livros de todos os tipos, para os que já sabem que têm que mudar, para os que ainda sofrem muito porque são vitimas do universo e de um Deus que se esqueceu deles, para os que sofrem mas já perceberam que são vitimas de si mesmos, para os que acreditam que fazem parte de um cosmos divino e para os que ainda precisam da ciência a dizer que se calhar há mesmo a possibilidade de existir uma lei de atracção em que o positivo atrai o positivo e que haja coisas que ainda não pode explicar completamente.

É interessante pensar que a abertura de consciência está a fazer uma tentativa de expandir-se, espalhar-se pelas pessoas. É bom pensar que as pessoas estejam a admitir uma verdade além das suas perspectivas. Nem sempre conseguimos Ver a verdade, com os olhos físicos e não significa essa impossibilidade humana, que a verdade não exista ou não se manifeste de outras formas. Como pessoa interessada nas pessoas, e seus problemas sempre me dediquei a estes temas de crescimento pessoal, lia filosofias, psicologias e essencialmente Observava as pessoas. Observo muito... e uma das coisas com que me deparei foi que as pessoas mais infelizes, ou com mais problemas contém, quase sempre, uma grande dose de soluções para problemas alheios, ou uma grande dose de possibilidades exteriores directamente responsáveis pelos seus problemas.. ‘se ao menos tivesse aquele carro’ ‘se ganhasse o euromilhoes’ ‘se ele gostasse de mim’ … tudo se deve a um factor exterior a si, deixando a pessoa, em si, completamente livre para continuar a fazer aquilo que bem lhe apetecer porque nunca será responsável num sistema de fugas como este. Todos, alguma vez (ou muitas como é o meu caso) já entramos neste sistema que nos iliba sempre de ser os responsáveis. Ser humano sem essa parte é quase não o ser, é quase como um lisboeta que não conheça os pastéis de Belém, ou um alentejano que não tenha provado migas, ou um português que não tenha ouvido anedotas sobre os funcionários públicos.

De todos os livros, quase sempre, são os que dizem as coisas mais simples que me fazem pensar mais, um deles sugere:

Que tal, aceitar.... Aceitar que Cada coisa é o que é… cada homem, cada situação. As coisas são o que são, eu sou aquilo que sou, não sou aquilo que fui nem aquilo que seria, sou o que sou. As coisas não têm que ser aquilo que gostaríamos, ou aquilo que nos desse mais jeito, são o que são. Podemos gostar, mas não foi isso que implicou que aquilo fosse o que fosse. Podemos não gostar, mas isso não altera o estado de ser da coisa, ou da pessoa, ou da situação que estamos a viver.... 1º passo, aceitar. Aceitar aquilo que temos.

(Queria terminar por aqui, mas parece quase inevitável sugerir, que alguns não entrem em pânico por não ter o que sempre desejaram, e que não é por terem comprado o The Secret que vão ter... há que pensar, fazer, sentir algo diferente, para ter coisas diferentes das que sempre tivemos. Este pode ser um 1º passo, considerando, nestes casos, não entrar em pânico o 2º :))

segunda-feira, julho 16, 2007

Saramago escandalizou o país e provocou reacçãoes, reacções escandalizam-me num país que não para de me escandalizar...


"A visão do sr. Saramago é uma visão do século XIX e não do século XXI. É muito fácil odiar Portugal no estrangeiro, o que é difícil é defender os interesses de Portugal no estrangeiro e isso o sr. Saramago é manifestamente incapaz de fazer." Foi desta forma que Martins da Cruz, ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo de Durão Barroso e antes disso embaixador de Portugal em Madrid, comenta as declarações do Nobel português.

Excerto da notícia do DN online...

Perguntas:
é dificil defender os interesses de portugal no estrangeiro e aqui é fácil defende-los?, estamos nós num país em que seja fácil defender aquilo a que supostamente teriamos direito?
Será que estamos num país assim tão maravilhoso em que seja necessário viver no estrangeiro para esquecer a sua magnitude, estrutura económica invejável, sistema de saúde impecável e de acessibilidade facilitada, burucracia rápida e inexistente... ?
De quantos anos seria a jornada no estrangeiro para esquecer/recalcar as maravilhas do país e começar a odia-lo? É só quem está fora que odeia o país que tem? É só quem está fora que diz triste que a salvação para não nos consagrarmos Républica das Bananas antes de 2010 estará possivelmente na vizinha Espanha?

É Espanha, realmente, exemplo de trabalho ou não? Não sei, reparem nos campos de olivais do nosso querido Alentejo... Os mais cuidados e produtivos... de quem são?

Oliveiras mal cuidadas de um lado Todo Olivo do outro...

segunda-feira, junho 25, 2007

Mensagens da Agua

O Homem de hoje, de uma maneira geral, já se apercebeu que a energia é algo que não pode negar. A ciência tem ajudado na busca de alguma credibilidade fazendo estudos detalhados sobre o pensamento positivo e as suas influências mas Acreditar, na sociedade de hoje, não é uma atitude natural, o Homem exige provas. Quem tem fé e não tem estudos, não se desanima e segue a sua fé, a sua intuição. Quem tem uma intuição acompanhada de uma capacidade de dedicação científica como o Sr. Dr. Masaru Emoto faz isto…

Estas são as imagens finais de um trabalho de pesquisa deste Sr., que decidiu provar como a energia das palavras influencia verdadeiramente, neste caso a agua.

Tudo começou porque se deixou fascinar por uma água que curava muita gente, agua essa muito respeitada e bem tratada pelas pessoas que tinham depositado nela a sua fé. Não sabia bem como faze-lo, apesar de estar decidido até que um dia alguém disse ‘não há dois flocos de neve iguais’, fez-se a ideia, abriu-se a consciência e começou a submeter a mesma agua a várias energias, depois de congelada, fotografa a agua e pode perceber-se perfeitamente a diferença entre os seus cristais. Gostos não se discutem, é certo, mas neste caso atrevo-me a dizer que os cristais submetidos à musica ou a vibrações de palavras de amor são bem mais bonitos que os outros. Depois de ouvir música bastante tempo ou de lhe serem ditas bastantes vezes algumas palavra de afecto a agua é congelada. As fotografias são tiradas com a água congelada o que leva o fotógrafo e os observadores a terem que estar bastante bem abrigados para não sentir os graus negativos a que está submetido todo o laboratório.

A imagem que se segue é a imagem do cristal de água destilada submetido as vibrações energéticas da música de Mozart. Em baixo temos a fotografia da água submetida à acusação constante: “tu estas doente”.


Amor e ódio...

Se a agua é o principal constituinte do corpo humano (entre 70 a 75%) o que farão as palavras connosco?

Para saber mais pode visitar o site do Dr. Emoto e tem também o livro do Dr. Emoto traduzido em português As mensagens escondidas da água, é o título.

P.S. - O que foi dito à agua foi dito em japonês ... (detalhe solicitado por leitores curiosos)